O casamento da Erika e do Felipe teve a simplicidade sem-fim da ternura!
Quando agente se dispõe a eternizar com imagens, um dos momentos mais especiais na vida de um casal, agente tem que se despir de todos os nossos pressupostos e expectativas. Precisamos estar leves, inteiros e plenamente concentrados para ir ao encontro daquilo que gosto de chamar de essência das conexöes humanas. Mesmo com isso em mente, não poderia imaginar que seria tão prazeroso e divertido registrar o casamento deste lindo casal. Eles sempre nos receberam de maneira muito calorosa, atenciosa. Ahh mas a família deles...o que dizer? posso dizer que nos sentimos como membros da família. Compartilhamos o café da manhã, tão carinhosamente preparado para receber o noivo e o seu making off, mas não somente isso, compartilhamos as mais belas emoções deste dia maravilhoso. A ensiedade, a preocupação, a frustração, o medo, a serenidade, a ternura, a cumplicidade, a por fim explosão de todas as emoçoes juntas, quando as lágrimas insistem em borrar a maquiagem. E claro a alegria, essa que sem dúvida, se manteve a frente de todas. Aliás, ao bem da verdade, a Erika e o Felipe possuem essa carcterística comum que contagia a todos pela simplicidade: a alegria de viver.
O meu voto de felicidade não se encerra aqui, mas aquii ficará eternizado em forma de imagens e de um soneto que vos dedico com carinho.

AQUI está o pão, o vinho, a mesa, a morada:
o ofício do homem, a mulher e a vida:
a este lugar corria a paz vertiginosa,
por esta luz ardeu a comum queimadura.
Honra a tuas duas mãos que voam preparando
os brancos resultados do canto e a cozinha,
salve! a inteireza de teus pés corredores,
viva! a bailarina que baila com a escova.
Aqueles bruscos rios com água e ameaças,
aquele atormentado pavilhão da espuma,
aqueles incendiários favos e recifes
sáo hoje este repouso de teu sangue no meu,
este leito estrelado e azul como a noite
essa simplicidade sem-fim da ternura.
Pablo Neruda